Domingo, Novembro 3, 2024
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A alimentação do recém-nascido. 

A alimentação do recém-nascido desempenha um papel fundamental para o desenvolvimento saudável nos primeiros meses de vida. O leite materno é uma fonte de alimento rica em nutrientes essenciais para o bebê e fornece anticorpos, gorduras essenciais e proteínas. O leite materno também conhecido como o líquido de ouro, deve ser a principal fonte de alimento até pelo menos 1 ano de vida e exclusivo até os 6 meses. Mesmo o aleitamento materno ser a fonte de alimento, também beneficia o vínculo da mãe com o bebê, tornando a conexão mais forte. Contudo, o leite materno é perfeito para o sistema imunológico também. 

Logo que o bebê nasce, é crucial colocá-lo para mamar para que o leite materno proporcione as primeiras fontes de nutrição e proteção, e dessa forma desenvolvem um papel vital para o desenvolvimento do recém-nascido. O leite materno se adapta as necessidades do bebê, ou seja, se o bebê pegar um resfriado o leite irá produzir exatamente o necessário para aumentar a imunidade do bebê novamente. Nas primeiras horas após o parto, desce o colostro que é mais espesso e amarelo que o leite que virá depois. 

O recém-nascido deve entrar em contato com o colostro assim que nasce, afinal o colostro é o leite com maior quantidade de anticorpos para o sistema imunológico. Embora, o amamentação exclusiva com o leite materno seja a melhor opção nutricional e emocional para o bebê, existem mães que não conseguem amamentar. Nesses casos, as fórmulas infantis são as opções mais nutritivas e seguras. Fórmulas produzidas para simular o leite materno, garantindo que o recém-nascido tenha recebido os nutrientes adequados e assim promover o desenvolvimento saudável na alimentação do bebê.

Imagem de bearfotos no Freepik

 A alimentação do recém-nascido: quanto tempo pode ficar sem mamar?

A frequência da alimentação do recém-nascido é bastante comum entre as mães de recém-nascidos, e entender quanto tempo o bebê pode ficar sem mamar é crucial para o bem-estar do pequeno. Nos primeiros meses de vida do bebê, recomendamos ofertar sempre que o bebê tiver interesse, ou seja, sobre demanda mas que não passe mais de duas a três horas sem ser alimentado. A importância do alimento com certa frequência, acontece porque os estômagos ainda são pequenos e a digestão acontece mais rápido precisando de ofertas frequentes para atender necessidades nutricionais. Conforme o bebê cresce, é comum que a frequência de mamadas fiquem espaçadas com maior intervalo de tempo. Normalmente aos 6 meses é quando o bebê começa a introdução alimentar, espaçando também as mamadas para dar lugar aos alimentos. Lembrando que o aleitamento materno é a principal alimento até primeiro ano de vida do bebê.

Quais são os sinais de fome do recém-nascido?

Recomendo conhecer os sinais de fome que o bebê apresenta para ter garantido que as necessidades nutricionais da alimentação do recém-nascido são supridas. Portanto, alguns dos sinais que apresentam são: 

  • Movimentos de busca: Os bebês tem reflexos naturais de busca quando estão com fome, virando a cabeça e abrindo a boca;
  • Mãos na boca: Colocar as mãos na boca sugando também é sinal de fome. Essa é uma forma instintiva de autoestimulação e e preparo para a alimentação;
  • Inquietação ou agitação: Bebês com fome ficam inquietos e agitados. Se contorcem, choram mais agudo e movem as pernas, indicam a necessidade de alimentação; 
  • Choro específico: Os pais desde cedo aprendem a distinguir os diferentes choros do bebê. O choro de fome é mais agudo e urgente, principalmente quando outros cuidados básicos já foram atendidos;
  • Sugando ou mordendo: O reflexo de sucção está de presente desde o nascimento do bebê. Se o bebê começa a sugar as mãos ou algo por perto, pode ser sinal de fome; 

A fórmula na alimentação do recém-nascido

As fórmulas infantis modernas feitas para replicar o leite materno o máximo possível e garantir a alimentação do recém-nascido. O aleitamento materno será sempre a melhor opção para o recém-nascido rico em nutrientes únicos. Mas quando há alguma situação onde a  mãe não pode ou não consegue amamentar, a fórmula tem esse papel importante na vida e desenvolvimento do bebê. A fórmula tem a capacidade de se adaptar às necessidades específicas do bebê. Por exemplo, a fórmula especial, desenvolvida para lidar com alergias ou intolerâncias alimentares. Lembrando que a orientação médica é que o aleitamento exclusivo seja até pelo menos 6 meses, e caso a mãe não consiga amamentar, ofertar seu próprio leite em mamadeiras ou o que for melhor para o bebê. O uso de fórmula é uma opção para quando não há nenhuma possibilidade do aleitamento materno. 

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