A introdução alimentar participativa é um método que vem ganhando bastante destaque nesse assunto. Introdução alimentar é um assunto que preocupa muitos pais, afinal qual é o melhor método para começar a introduzir alimentos para um bebê que até então só mamava. Essa nova fase pode ser complicada para a maioria das crianças, novas texturas, sabores e aromas são novidades e muitas vezes a aceitação pode ser difícil. O leite materno é o principal alimento da criança até os dois anos de idade, mas aos seis meses já pode começar a introduzir alimentos à criança – confira aqui destaques do desenvolvimento até os 6 meses.
Na introdução alimentar participativa é importante que a criança esteja envolvida em todo o processo. Desde as compras no mercado até a hora de ingerir os alimentos, a criança participando desses momentos torna a alimentação mais atrativa. Logo que começa a introdução alimentar o bebê pega os alimentos na mão e assim vai conhecendo as texturas e aromas diferentes levando os até a boca. É uma adaptação que o bebê passa progressivamente do peito da mãe para a alimentação junto com a família. Assim a criança tendo uma boa alimentação complementar aumenta o suporte de micronutrientes como: cálcio, vitamina A e D, zinco, ferro e outros.
Além disso essa fase requer um cuidado especial. É na introdução alimentar que o paladar começa a ser formado, ou seja, os futuros hábitos alimentares do bebê dependem de um bom começo alimentar. É importante que a criança tenha boas memórias com o início da sua alimentação para obter uma relação saudável com os alimentos no futuro. Entretanto, é indispensável a visita a um especialista infantil da área, um nutricionista infantil poderá ajudar qual a importância dos alimentos para o bebê e acabar com alguns mitos que existem. Olhando sempre para o melhor desenvolvimento e a saúde da criança.
O que é a introdução alimentar participativa?
É quando a criança participa ativamente do processo de introdução de novos alimentos. Ou seja a criança participa das atividades alimentares, mesmo que não diretamente. Por exemplo, quando a família vai comer e o bebê participa desse momento mesmo ainda não comendo, esse ato intencional desperta na criança o interesse em repetir o que a família está fazendo. O método participativo surgiu da junção dos métodos tradicionais e BLW. É uma combinação entre deixar a criança ter autonomia com o alimento e a ajuda dos pais para se alimentar. O método BLW que deixa a alimentação conduzida somente pela criança gerando autonomia causa preocupação em muitas famílias. Alguns motivos como: Alimentação inadequada, desperdício de comida, sujeira e não ser um método que a criança possa praticar em todos os lugares geram a necessidade de ter a participação ativa dos pais na hora da alimentação.
Quais as vantagens e desvantagens no método participativo
Ele ajuda o bebê a desenvolver uma boa relação com a comida, evitando transtornos alimentares futuros, da autonomia ao bebê e responsabilidade com a comida. Além disso, aumenta a curiosidade do bebê nos alimentos, despertando maior interesse e assim tornando o processo mais fácil. É importante que a família aumente a variedade de alimentos apresentado a criança para que a criança seja exposta a diferentes alimentos. Lembrando que consultar um nutricionista infantil além de trazer qualidade a dieta do bebê, ajuda a organizar esse início da introdução alimentar. A parte que a família menos gosta é quando o bebê fará sujeira, afinal ele está conduzindo a refeição por si próprio também. Outra ideia que acaba dando um ar negativo para o método participativo é a família não ter o controle completo da situação, ou seja quando sai do seu controle. Ou até mesmo por não pôr suas preferências na criança.
Dicas e técnicas para o começo da introdução alimentar participativa
Há muitas dúvidas de como iniciar a IA do bebê, é normal que essa seja uma fase que gere medo na família e insegurança. Mas existem maneiras de como tornam essa nova etapa na vida dos pais e da criança. Por exemplo:
-Permitir que o bebê escolha os alimentos com a família no mercado: Peça a opinião de quais alimentos escolher, faça com que o bebê se sinta envolvido nesse momento;
-Não force o bebê: Não exija que o bebê coma tudo ou coma algo que não quer. Ofereça variedades e deixe que a criança demonstre seus interesses. Continue apresentando o alimento em outras refeições, pode levar muitas tentativas que o bebê aceite um alimento novo.
-Texturas e sabores: Expor o bebê a diversos sabores e texturas ajuda a ampliar seu paladar, não tenha receio de oferecer aquilo que você não come o bebê está formando seu paladar e é importante que conheça o máximo possível.
-Exemplo: A melhor forma de ensinar uma criança é através do exemplo, sendo assim o que a família comer o bebê irá querer também. Cuidar da alimentação na família em geral é o melhor ensino para a criança.