A terapia com cavalos para autismo é uma abordagem que tem ganhado maior visibilidade no meio das abordagens para melhor qualidade de vida. A equoterapia como é chamada a terapia com cavalos é um método onde o paciente interage com cavalos em um ambiente seguro. Os cavalos são usados como parceiros nesse método, sendo assim desenvolvendo as habilidades cognitivas, emocionais e físicas do paciente com autismo. Esse tipo de terapia oferece diversos benefícios valiosos para as pessoas com espectro autista. Mesmo a equoterapia não sendo uma cura para o autismo, mas uma terapia.
O contato com os cavalos proporciona o estimulo sensorial que é um dos principais aspectos da equoterapia. Os muitos movimentos que o cavalo transmite ao paciente ajuda a melhorar a postura, a coordenação motora e o equilíbrio do paciente. Além disso, a temperatura da pele do cavalo e a textura também contribuem para o desenvolvimento sensorial do paciente. Outra parte importante que a equoterapia proporciona durante as sessões é a interação social. Cavalos são sensíveis e conseguem perceber as intenções e emoções dos seres humanos. Essa capacidade dos cavalos proporciona um ambiente para melhor habilidade social e a comunicação das pessoas com autismo.
A equoterapia também tem um aspecto positivo no lado emocional do paciente. Cuidar e interagir com os cavalos proporciona realização e assim aumenta a confiança e reduz estresse e ansiedade do paciente. Esses fatores quando andam juntos podem contribuir para o bem-estar emocional da pessoa com autismo. A resposta a terapia varia de acordo com o paciente, afinal cada pessoa é única. Sendo assim, é fundamental que a terapia com cavalos para autistas seja conduzida por um profissional especialista na área. O paciente com autismo deve ter acompanhamento de profissionais qualificados como, por exemplo, psicólogos e fisioterapeutas.
Terapia com cavalos para autismo: principais pontos positivos
A terapia com cavalos traz inúmeros benefícios para as pessoas que tem a condição do autismo. Sendo eles:
-Desenvolvimento das habilidades sociais: A interação entre o austista e os cavalos desenvolve as habilidades sociais da pessoa com autismo. Como são animais sensíveis percebem as intenções dos humanos com mais facilidade. Sendo assim os pacientes praticam e desenvolvem as habilidades de comunicação não verbalizada, respeito e empatia;
-Confiança e autoestima: Quando o paciente interage e cuida dos cavalos proporciona a realização e a autoestima nos pacientes. Conforme o desenvolvimento do paciente na terapia com cavalos e as conquistas, a autoconfiança do paciente aumenta e assim ajudando na percepção de suas conquistas;
-Atenção e concentração: A equoterapia requer atenção e foco em suas atividades com os pacientes e assim contribui para a melhor capacidade de concentração dos pacientes com autismo. Essas habilidades de foco e atenção contribuem também para a vida diária do paciente;
-Vínculo afetivo: Durante o desenvolvimento do relacionamento entre paciente e cavalo se torna profundamente terapêutica e afetiva. A conexão emocional ajuda o desenvolvimento da vinculação e empatia das pessoas autistas. E dessa forma proporciona segurança para explorar as emoções e os sentimentos.
Principais desafios encontrados na equoterapia
Mesmo a terapia com cavalos trazendo inúmeros benefícios para os pacientes com autismo, nela encontra-se também alguns desafios como:
-Custo e acessibilidade: Um dos maiores desafios encontrados na terapia com cavalos para autismo é o lado financeiro e localização. Em algumas regiões é difícil encontrar centros de equoterapia. E algumas famílias não tem recurso suficiente para arcar com os custos financeiros do tratamento. Assim limitando o acesso à essa forma de tratamento para muitas pessoas que poderiam usufrui-la;
-Sensibilidades sensoriais: Algumas pessoas com o espectro autista sensibilidade sensorial intensa. Tornando a essa experiência com os cavalos desafiadora;
-Resposta ao tratamento: Como em todo tratamento para o autismo a equoterapia apresenta diversos resultados entre os pacientes. Alguns pacientes apresentam melhorias significativas, enquanto outros não conseguem se adaptar ao tratamento.
Existe uma idade adequada para o tratamento com equoterapia?
A equoterapia é benéfica em diferentes idades. Mas é importante que o indivíduo passe por avaliações profissionais, medidas de segurança adequadas e condições individuais. A procura para saber qual a melhor idade para iniciar o tratamento deve ser baseada pelo objetivo de promover o bem-estar físico, ajudar o emocional do paciente e na melhora da qualidade de vida do paciente. Ou seja é necessário buscar a ajuda de um profissional especialista em autismo, realizar os exames necessários e seguir as recomendações médicas. Dessa forma, o paciente com autismo receberá o tratamento adequado e principalmente personalizado. Afinal quanto mais personalizado o tratamento melhores serão os resultados.